Alguém já parou pra pensar sobre o que impulsionaria o hábito de escrever? Seria por amor, pela dor, pelo rancor ou pela falta do que fazer?
O que motivou Celília Meireces a escrever, Shakespeare, Rubem Alves, Clarice Lispector, Luis Fernando Veríssimo, Pablo Neruda? E o que nos motiva?
Pois bem , a beleza da escrita é não ter motivos. Escreve-se por tudo e por nada. Escrever é conversar com a própria alma. É fazer valer no papel o que está escrito no coração!
É confessar em silêncio a palavra tolhida, é anunciar para eternidade o pensar momentâneo.
Escrevemos para sublimar a dor, para descarregar o rancor, para esbravejar o amor. Escrevemos por luto, seja pela perda do outro ou pela perda de nós mesmos. Escrever, mais do que se perder, é reencontrar.
Enfim, escrever é acalentar nosso coração quando o que mais queremos é gritar para o mundo o silêncio de nossas palavras...
Raquel Faria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário