Se penso, sinto. Se sinto, logo escrevo...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Escrever Por quê?

Há quem diga que quem canta seus males espanta. E quem escreve, seus males eternecem? Ou adormecem?

Alguém já parou pra pensar sobre o que impulsionaria o hábito de escrever? Seria por amor, pela dor, pelo rancor ou pela falta do que fazer?
O que motivou Celília Meireces a escrever, Shakespeare, Rubem Alves, Clarice Lispector, Luis Fernando Veríssimo, Pablo Neruda? E o que nos motiva?

Pois bem , a beleza da escrita é não ter motivos. Escreve-se por tudo e por nada. Escrever é conversar com a própria alma. É fazer valer no papel o que está escrito no coração!

É confessar em silêncio a palavra tolhida, é anunciar para eternidade o pensar momentâneo.

Escrevemos para sublimar a dor, para descarregar o rancor, para esbravejar o amor. Escrevemos por luto, seja pela perda do outro ou pela perda de nós mesmos. Escrever, mais do que se perder, é reencontrar.

Enfim, escrever é acalentar nosso coração quando o que mais queremos é gritar para o mundo o silêncio de nossas palavras...






Raquel Faria.

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