Poemando...
Se penso, sinto. Se sinto, logo escrevo...
sábado, 18 de agosto de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
Aprendizado
Ela era tão nova, tão pequena, mas já havia aprendido muito dessa vida.
Aprendeu a perceber que às vezes o dodói pode demorar a sarar, mas sara.
Aprendeu que o tempo não conforta de imediato, mas restaura.
Aprendeu que no final de qualquer esforço o coração sempre acaba falando mais alto.
Aprendeu que a procura muitas vezes tem a ver com a falta
E que a falta não necessariamente repercute em procura.
Ela era tão nova, mas mesmo assim já havia aprendido muitas coisas
Aprendeu a amar
Aprendeu a chorar
Aprendeu a sorrir
Aprendeu a se despedir.
Enfim, Ela havia aprendido a se doar
Aprendeu a se doer.
terça-feira, 3 de abril de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
domingo, 4 de março de 2012
Engrenagem
Janelas
![]() |
Por Edward Hopper, Morning Sun |
Janelas são portas
São portas que se abrem
Portas que se fecham
São portas que levam-nos a um encontro com a Alma
A um encontro com o que não é sabido mas está lá
A um encontro com o que não é sabido mas está lá
Janelas nos levam a um encontro com o próprio amor.
Dá janela eu me despedi várias vezes
Eu sorri
Eu suspirei
Eu acenei
E vi o amor passar
Da janela eu vi o meu amor voar...
Raquel Faria.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Rotina
Por Mickhail Vasilyevich
* Paráfrase de Clarice Lispector.
Raquel Faria.
Permanência
Raquel Faria.
![]() |
Desconhecido |
“Ela já não o reconhecia mais, e até certo ponto recusava e se negava e reconhecê-lo, a aceitar sua existência, ou, diga-se de passagem, sua persistência. Mas Ele ainda estava lá... Pequenininho, singelo, presente, latente... Ele estava lá pra mais uma vez ludibriar, para enfeitiçar, para enlaçar, revigorar.
E como se sabia? Ah... Sabiam-se todas as manhãs; na faceira memória que sorrateiramente insistia em relembrar tempos findos; no pensar, na esperança que se confundia em fé, no se arrumar.
Sabia-se na leitura de um horóscopo diário que nem ao menos era o seu.
Ah... O amor, Ele ainda estava lá.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Baboseiras.
Diziam que estava escrito... E de certa forma realmente o estava.
Na quiromancia a linha do coração era bifurcada, fato que causou preocupação no princípio, pois provavelmente devia significar: mal sinal. Na borra de café os caminhos não se encontravam, entrelaçavam-se e se perdiam em direções diferentes, completamente opostas.
Nossas numerologias não combinavam, e por mais que eu tentasse verificar a compatibilidade de um ascendente aqui, outro ali, o sol na casa de câncer... Algum planeta na casa de Áries... Mesmo assim não se complementavam.
Nossos nomes também não “batiam” nos cálculos de compatibilidade. E confesso que tentei trocar o H ou o Q o P ou o R quem sabe, acreditando que o que valia mesmo era a fonética e a boa intenção, mas todas as tentativas foram sem sucesso.
Nossos signos não se complementavam; éramos elementos água e fogo, afetividade e racionalidade. Enfim, astrologicamente estávamos predestinados à incompatibilidade, fadados à separação. E não tinha nenhuma ciência oculta que justificasse o contrário.
O conheci num ano 9, de fechamento de ciclo, onde tudo gira em torno da finalização de etapas, não de começo...
Ah... como eu desejei nessa hora ser incrédula a qualquer previsão, cética a toda superstição onírica, astrológica e cármica. Bem que dessa vez os astros poderiam estar errados. Que o meu sol estivesse na casa zodiacal do amor no momento da previsão e que tudo não passasse apenas de um engano, de uma má leitura, de puro charlatanismo.
Que todas essas coisas que eu acredito tanto fossem apenas baboseiras. E no fundo realmente o são.
Raquel Faria.
sábado, 17 de dezembro de 2011
Por Leonid Afremov
Acho que o que me prende mesmo é a intensidade... Intensidade proveniente daquele amor que surge no desencontro, que surge da poesia dos amores não correspondidos, dos afetos não vivenciados que sabem-se lá por algum motivo não deram certo. Descobri que são por esses que me prendo e aprendo.
Raquel Faria.
domingo, 2 de outubro de 2011
Perda
Por Renoir
Não eram mais aqueles olhos brilhantes
Tão expressivos e irradiantes.
Nem era mais aquele sorriso largo
que dizia o infinito, que sorria o mundo.
Não era mais o suspiro profundo de contentamento indizível.
Não era mais.
Eram apenas olhos distantes, tristes e vazios.
Era o silêncio abafado de quem tem muito a dizer e não diz.
Não eram as minhas palavras,
Ora tão doce, tão meiga,
Hoje tão dura , tão áspera.
Não ...
Não era eu
Era a minha dor.
Raquel Faria.
sábado, 3 de setembro de 2011
Amar não é o Bastante
Por Leonid Afremov
É preciso muito mais,
Mais que palavras
Mais que olhares
Mais que encontros
Mais que desencontros.
É preciso mais que o complemento.
É preciso mais que um riso
mais que um choro
mais que um espiro.
mais que um suspiro
É preciso transbordar.
Transbordar de amor?
Não, não necessariamente.
Porque realmente, amar não é o bastante
É preciso muito mais.
Raquel Faria.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Eu
Sou bagaço das minhas desilusões
Dor das minhas dores.
Eu sou fruto da confusão,
Do que emerge derrepente
E queima
E se transforma.
Eu sou feita de sonhos vividos
Planos interrompidos
Caminhos divididos
Amores mal resolvidos
Eu sou fruto do incerto
De ilusões e desilusões
De paixões que queimam,
que arrastam
que escarnecem.
Eu... eu sou um coração que pulsa no mundo!
Raquel Faria.
sábado, 4 de junho de 2011
Dias
Há dias em que peço força
Em outros peço paciência...
Há dias em que peço conforto
Em outros serenidade...
Há dias de zelo
E dias desespero.
Há dias de tristeza,
E dias de pureza...
Dias de saudade
Dias de vaidade...
Há dias de ausência,
E dias de abstinência.
Dias de solidão
E dias de emoção...
Há dias ansiosos
E cada vez mais ansiosos
pela presença de você...
Raquel Faria.
Em outros peço paciência...
Há dias em que peço conforto
Em outros serenidade...
Há dias de zelo
E dias desespero.
Há dias de tristeza,
E dias de pureza...
Dias de saudade
Dias de vaidade...
Há dias de ausência,
E dias de abstinência.
Dias de solidão
E dias de emoção...
Há dias ansiosos
E cada vez mais ansiosos
pela presença de você...
Raquel Faria.
Talvez ...
Encontros e Desencontros
Laços e Deslaços
Nas incertezas caminhamos
Vivendo
Esperando...
Prometendo...
... se enganando.
Raquel Faria.
Laços e Deslaços
Nas incertezas caminhamos
Vivendo
Esperando...
Prometendo...
... se enganando.
Raquel Faria.
sábado, 26 de março de 2011
Juramento
De repente começou a doer
Dilacerar
Despedaçar
E desesperadamente
Chorei
Respirei
Gritei por dentro
Depois controlei-me.
Agora vou começar novamente,
Mas antes, juro.
Juro nunca mais compartilhá-lo.
Coração!
Raquel Faria.
Dilacerar
Despedaçar
E desesperadamente
Chorei
Respirei
Gritei por dentro
Depois controlei-me.
Agora vou começar novamente,
Mas antes, juro.
Juro nunca mais compartilhá-lo.
Coração!
Raquel Faria.
sábado, 5 de março de 2011
Dias Plenos
Peço a Deus dias plenos
Sem o vazio de sua ausência.
Peço também a serenidade e controle
Para saber lidar com a falta.
E que a saudade vire semente
E que o reencontro seja o fruto...
Raquel Faria.
Raquel Faria.
sábado, 15 de janeiro de 2011
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Versos
Versos que tocam
Versos que calam
Versos que falam.
Versos de inspiração
Versos de comoção
Versos...
Para alguns podem até não dizer muito,
Mas para mim contam a vida.
Raquel Faria.
Versos que calam
Versos que falam.
Versos de inspiração
Versos de comoção
Versos...
Para alguns podem até não dizer muito,
Mas para mim contam a vida.
Raquel Faria.
domingo, 19 de dezembro de 2010
Aparências
![]() |
Por Amedeo Modigliani, Victoria |
O sorriso constante
no olhar brilhante
jamais conseguiu
revelar a ausência imedida
daquele pobre coração.
A gentileza aveludada
E a compreensão acalmada
Jamais conseguiram revelar
o caráter desconcertante
de tão compacto ser.
O temperamento fúnebre
O ar depressivo
O pudor recriminante
O sofrimento constante
Não revelaram.
Na ausência perceptiva,
No coração abafado,
Ninguém compreendeu.
Ninguém percebeu o que se fazia claro
Sem no entanto o ser
Enfim, Aparências...
no olhar brilhante
jamais conseguiu
revelar a ausência imedida
daquele pobre coração.
A gentileza aveludada
E a compreensão acalmada
Jamais conseguiram revelar
o caráter desconcertante
de tão compacto ser.
O temperamento fúnebre
O ar depressivo
O pudor recriminante
O sofrimento constante
Não revelaram.
Na ausência perceptiva,
No coração abafado,
Ninguém compreendeu.
Ninguém percebeu o que se fazia claro
Sem no entanto o ser
Enfim, Aparências...
Raquel Faria.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Despedida.
Dias insuportáveis
de ausência
de abstinência
de sua presença.
Quem vai ganha o mundo,
Quem fica perde-se nele.
Despedir-se é a mais dolorosa e difícil tarefa
E uma dor tão profunda como se déssemos
adeus a própria vida...
Raquel Faria.
de ausência
de abstinência
de sua presença.
Quem vai ganha o mundo,
Quem fica perde-se nele.
Despedir-se é a mais dolorosa e difícil tarefa
E uma dor tão profunda como se déssemos
adeus a própria vida...
Raquel Faria.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Descobertas.
Descobri que verdades também podem contar mentiras
Que palavras podem desconstruir.
E que a mais verdadeira certeza também pode se enganar.
Descobri que o amor também pode ser egoísta
e que o 'para sempre' é só uma questão de momento.
...
Decepcionei-me
Raquel Faria.
Que palavras podem desconstruir.
E que a mais verdadeira certeza também pode se enganar.
Descobri que o amor também pode ser egoísta
e que o 'para sempre' é só uma questão de momento.
...
Decepcionei-me
Raquel Faria.
domingo, 7 de novembro de 2010
Inconstância
Intempestivamente
O sorriso muda
Bipolarmente
as idéias contraem-se
Repentinamente
Muda-se o humor
Troca-se o amor
Instaura-se o ardor.
De constantes inconstâncias
Alternam-se
Menina lua.
Raquel Faria.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Na pena que traceja
Na tinta que baila sobre o papel
Sentimentos surgem
E ideias fervilham.
No sofrimento
Na confissão do tracejo
No verso
O poeta surge.
Surge na beleza do registro
No contorno que dá forma.
Na exclamação do amante
Na interrogação do errante
Surge...
Nas reticências da vida...
Raquel Faria.
Na tinta que baila sobre o papel
Sentimentos surgem
E ideias fervilham.
No sofrimento
Na confissão do tracejo
No verso
O poeta surge.
Surge na beleza do registro
No contorno que dá forma.
Na exclamação do amante
Na interrogação do errante
Surge...
Nas reticências da vida...
Raquel Faria.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Inevitável
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E o jeito infantil com que insaciavelmente brinca.
Adoro sua ingenuidade de achar que tudo sabe
Quando na verdade nada se sabe.
Seu senso de humor irritante,
Seu olhar latejante
Sua percepção desacertada.
Sua Lealdade
Sua cumplicidade
Sua ausência
Adoro seu descompasso
E suas piadas repetidas
Suas frases imedidas
Seu pudor despudorante.
Seu egoísmo gigante
Sua ignorância exorbitante
E a forma com que sentimentalmente me manipula
Me fazem perceber o quando que é insuportavelmente inevitável
Me desvencilhar de você.
Raquel Faria.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Vila Rica
Sou barroca por essência
E por isso volto para casa d’alma.
Sinto saudades de momentos que não passei.
Mas estou lá, na Vila Rica de outrora.
Faço parte em corpo, alma e mente.
Sinto o aconchego dos que voltam pra casa
Relembro lugares (não conhecidos)
Mas que já vivi em meus devaneios.
Arrepio!
Na pedra sabão, na ladeira, no telhado
No vestígio da inconfidência
Eu me reencontro.
No adro
No cheiro da igreja.
No chafariz.
No olhar suplicante da escultura barroca.
Eu me conforto.
Em Marília, em Dirceu.
Em Manoel da costa Ataíde,
Aleijadinho.
No profano das repúblicas
No sagrado das igrejas
Na fé.
Eu me reencontro.
Pois volto à essência de minha alma
Minha querida Ouro Preto.
Raquel Faria.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Desapego.
Em pleno exercício do desapego
luto.
E no desvencilhar
me encontro.
Menos lembranças...
Mais desejos...
Raquel Faria.
luto.
E no desvencilhar
me encontro.
Menos lembranças...
Mais desejos...
Raquel Faria.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Eu sou Barroca.
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Sou de natureza imensuravelmente inapreensível.
Me faço luz e sombra
Lume e obumbração.
Regozijo diante da assimetria
Pois por essência minha alma
Divaga na mutalidade das formas.
Sou emoção, não razão
Pois trago na atitude
O contorcer das idéias
O movimento exagerado
E o apresso pelas formas fugidias.
No meu pessimismo existencial
Divago entre o sacro e o profano
Entre o venerável e o mundano.
Rebusco.
No meu desprezo pela orientação provida
Me curvo
Contra-curvo
Retorço.
Sou intensa
Pessimista
Rebuscada
Erudita
Contraditória.
De percepção sensorial exagerada
Me deleito
Afinal, eu sou Barroca.
Raquel Faria.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Dúvida
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De repente o impossível se fez
E no fervilhar das idéias
Surgiu uma chama.
Na linha tênue entre prazer e sofrimento
Instaurou-se a dúvida
E na dúvida surgiu-se o drama.
Do sonho fez-se a realidade
E da realidade fez-se a opção
Opção do sim
Opção do não
E no meu drama conflitante
Comprimo
Comprimo a difícil decisão
De optar entre a vontade de ter
E a necessidade de ser
Entre o desejo do sim
E o medo do não.
Enfim, dúvida.
Raquel Faria.
E no fervilhar das idéias
Surgiu uma chama.
Na linha tênue entre prazer e sofrimento
Instaurou-se a dúvida
E na dúvida surgiu-se o drama.
Do sonho fez-se a realidade
E da realidade fez-se a opção
Opção do sim
Opção do não
E no meu drama conflitante
Comprimo
Comprimo a difícil decisão
De optar entre a vontade de ter
E a necessidade de ser
Entre o desejo do sim
E o medo do não.
Enfim, dúvida.
Raquel Faria.
domingo, 15 de agosto de 2010
Confesso, Poesia
Confesso que nas palavras
E nos trocadilhos desconexos
Me revelo.
E no singelo jogo de palavras
Me desescondo.
Confesso que nas entrelinhas
Compartilho.
E de verso em verso
letra em letra
a verdade irrevelada
se revela.
Confesso que o pensamento pujante toma forma
E na poesia de indiretas
meu brio que era breu
edifica-se.
E um grito sai
No silêncio
No rearranjo das palavras veladas.
Poesia!
E nos trocadilhos desconexos
Me revelo.
E no singelo jogo de palavras
Me desescondo.
Confesso que nas entrelinhas
Compartilho.
E de verso em verso
letra em letra
a verdade irrevelada
se revela.
Confesso que o pensamento pujante toma forma
E na poesia de indiretas
meu brio que era breu
edifica-se.
E um grito sai
No silêncio
No rearranjo das palavras veladas.
Poesia!
Raquel Faria.
sábado, 7 de agosto de 2010
Se fosse fácil
Se eu não gostasse seria muito mais fácil
Se eu não me importasse seria muito mais fácil
Se eu não tivesse medo seria muito mais fácil
Se eu não me apreendesse seria muito mais fácil.
Muito mais fácil seria se eu não me envolvesse
Se não quisesse
Se não desejasse
Se não renunciasse
Se não sofresse.
Muito mais fácil e MONÓTONO seria
Se eu não vivesse em suas várias faces
O significado do amor.
Raquel Faria.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Trilha
Nas marcas da vida
deixo para trás
quem eu fui em outrora.
Na trilha que fica
Registro-me.
Nos passos descompassados sigo.
Sigo...
No caminho do destino faço a trilha
Rumo a lugar nenhum...
deixo para trás
quem eu fui em outrora.
Na trilha que fica
Registro-me.
Nos passos descompassados sigo.
Sigo...
No caminho do destino faço a trilha
Rumo a lugar nenhum...
Raquel Faria.
domingo, 25 de julho de 2010
Vergonha
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De vaidade violada
De alma machucada, recolho.
Recolho-me na ausência
Recolho-me na transcendência
de não mais ser
Sendo.
De alma trêmula
coração inquieta-se.
Inquieta-se na dor
de mais puro ardor
Vaidade.
Vergonha que me cobre à alma
Vergonha que inunda o ser
Vergonha que destrói o brio
E que me faz desaparecer.
Presente.
De alma machucada, recolho.
Recolho-me na ausência
Recolho-me na transcendência
de não mais ser
Sendo.
De alma trêmula
coração inquieta-se.
Inquieta-se na dor
de mais puro ardor
Vaidade.
Vergonha que me cobre à alma
Vergonha que inunda o ser
Vergonha que destrói o brio
E que me faz desaparecer.
Presente.
.
.
Raquel Faria.
sábado, 17 de julho de 2010
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Realidade Inventada
Eu sou tudo
Eu sou todos.
Sou médica
Engenheira
Poetiza
Socialite.
Já fui bailarina
Pianista
Arquiteta
Dentista
Operária.
No meu mundo faz de conta
Eu posso ser quem eu quiser.
Invento conversas
Momentos
Problemas
Pessoas.
Assim sublimo a verdade engessada
Pois na minha realidade inventada
Eu posso ser todo o mundo
E sou...
Eu sou todos.
Sou médica
Engenheira
Poetiza
Socialite.
Já fui bailarina
Pianista
Arquiteta
Dentista
Operária.
No meu mundo faz de conta
Eu posso ser quem eu quiser.
Invento conversas
Momentos
Problemas
Pessoas.
Assim sublimo a verdade engessada
Pois na minha realidade inventada
Eu posso ser todo o mundo
E sou...
Raquel Faria.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Aniversário
23 anos
276 meses
8.216 dias
E muitas horas, milhares delas por sinal...
Renovação!
Renovam-se os dias
Renova-se o ciclo.
Trocam-se as esperanças.
Foi pela manhã na sensação de querer esconder dentro do armário
Que me abri para o novo.
De novo!
Afinal hoje é meu aniversário.
Raquel Faria.
276 meses
8.216 dias
E muitas horas, milhares delas por sinal...
Renovação!
Renovam-se os dias
Renova-se o ciclo.
Trocam-se as esperanças.
Foi pela manhã na sensação de querer esconder dentro do armário
Que me abri para o novo.
De novo!
Afinal hoje é meu aniversário.
Raquel Faria.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Fotografias
Parei o momento
Registrei o fragmento
Congelei no pensamento.
Retornei ao irretornável
Revivi.
Lembrei
Relembrei
Inventei.
No registro da história voltei no tempo.
Percebi detalhes
Relembrei olhares
Sorri
Chorei
Nostalgiei.
Numa caixa,
Num papel
A vida se reafirma.
No registro da imagem a vida faz passagem
Doces fotografias...
Raquel Faria.
Registrei o fragmento
Congelei no pensamento.
Retornei ao irretornável
Revivi.
Lembrei
Relembrei
Inventei.
No registro da história voltei no tempo.
Percebi detalhes
Relembrei olhares
Sorri
Chorei
Nostalgiei.
Numa caixa,
Num papel
A vida se reafirma.
No registro da imagem a vida faz passagem
Doces fotografias...
Raquel Faria.
Voltar para casa
Ah ! Como é bom voltar pra casa
Onde a alma faz morada,
O conhecido é confortante
E as incertezas são certas.
Ah! Como é doce voltar pra casa
Onde o coração repousa na doce ilusão
De voltar para o familiar...
Raquel Faria.
Onde a alma faz morada,
O conhecido é confortante
E as incertezas são certas.
Ah! Como é doce voltar pra casa
Onde o coração repousa na doce ilusão
De voltar para o familiar...
Raquel Faria.
Clarice e sua Boneca
Pobre Clarice
Não sabe amar.
Faz juras a sua boneca quando faceira está a brincar.
Mas logo depois a ignora trocando-a por outra atividade qualquer quando
a brincadeira a cansa.
Pobre Boneca
Que na sua estabilidade objetal acredita.
Acredita nas promessas.
Acredita na preferência dentre os brinquedos
Acredita quando sorrateiramente Clarice num relâmpago confessa:
“Vou ficar com você pra sempre”
Pobre boneca,
Pobre Clarice.
Dentre as indas e vindas da brincadeira eu não sei quem perde,
Se é Clarice por ir e vir
ou se é a pobre boneca,
por esperar...
Raquel Faria.
Não sabe amar.
Faz juras a sua boneca quando faceira está a brincar.
Mas logo depois a ignora trocando-a por outra atividade qualquer quando
a brincadeira a cansa.
Pobre Boneca
Que na sua estabilidade objetal acredita.
Acredita nas promessas.
Acredita na preferência dentre os brinquedos
Acredita quando sorrateiramente Clarice num relâmpago confessa:
“Vou ficar com você pra sempre”
Pobre boneca,
Pobre Clarice.
Dentre as indas e vindas da brincadeira eu não sei quem perde,
Se é Clarice por ir e vir
ou se é a pobre boneca,
por esperar...
Raquel Faria.
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